sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Castro Alves - As duas flores


São duas flores unidas
São duas rosas nascidas
Talvez do mesmo arrebol,
Vivendo,no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.

Unidas, bem como as penas
das duas asas pequenas
De um passarinho do céu...
Como um casal de rolinhas,
Como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu.

Unidas, bem como os prantos,
Que em parelha descem tantos
Das profundezas do olhar...
Como o suspiro e o desgosto,
Como as covinhas do rosto,
Como as estrelas do mar.

Unidas... Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Fotos centenárias de expedição são descobertas em cabana no Pólo Sul

Uma parte da história de exploradores do Pólo Sul foi resgatada por uma equipe neozelandesa, que encontrou uma série de fotografias centenárias preservadas numa cabana na Antártida.
Essa cabana, que fica na região da Ilha Ross, foi usada como abrigo pelo britânico Robert Scott, entre 1911 e 1912, quando ele tentava ser o primeiro homem a chegar ao Pólo Sul. Por um mês, ele perdeu a corrida para o norueguês Roald Amundsen, mas esse era só o começo. Cerca de dois anos depois, o colega Ernest Shackleton tentou cruzar o continente, mas uma série de problemas na expedição impediu que o objetivo fosse concretizado. A cabana, porém, mais uma vez serviu de abrigo e salvou uma parte da equipe de morrerem de frio e de fome.






Durante esse tempo, eles acabaram deixando para trás uma caixa de negativos com fotos da expedição, além de uma imagem histórica do cientista-chefe da missão. São mais de vinte imagens registradas com nitrato de celulose, o que fez com que elas grudassem umas nas outras com o passar dos anos. Depois de um trabalho cuidadoso de restauração, os negativos foram escaneados, e convertidos em imagens positivas.


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Sem ti, sentir.



Dói mais viver do que não estar vivo
Para presenciar todas essas feridas que
Furam fundo
E não se apagam
É um rascunho que terminou antes da arte final.
Então perde toda a vida.
Perde a música,
Perde os sons,
O que resta é escassez de tudo.
E os sentidos
Que são nossa única forma de viver,
Sem distração, não sentem mais.
Sentir, sem ti.

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