terça-feira, 12 de novembro de 2013

Gustave Caillebotte



Caillebotte nasceu Paris no dia 19 de Agosto de 1848 em uma familia abastada  foi um pintor francês, membro e patrono de um grupo de artistas conhecido como impressionistas, colecionador de selos e engenheiro de iates.Suas pinturas retratavam geralmente membros de sua familia na vida domestica. 

Caillebotte formou-se em  em 1868 e uma obteve licença para praticar direito em 1870. Pouco tempo depois, ele foi convocado para lutar na Guerra Franco-Prussiana, e serviu à Guarde Nationale Mobile de la Seine. Após a guerra, Caillebotte começou a visitar o estúdio do pintor Léon Bonnat, onde ele iniciou seus estudos de arte. Em 1873, Caillebotte entrou na École des Beaux-Arts, mas aparentemente não a frequentou por muito tempo. Por volta dessa época, Caillebotte encontrou e se tornou amigo de vários artistas que não eram da academia francesa, incluindo Edgar Degas e Giuseppe De Nittis, e compareceu (mas não participou da) primeira exibição Impressionista de 1874.


Young Man at His Window, 1875, mostra René na casa da rue de Miromesnil

Portraits in the Country, 1875, mostra a mãe de Caillebotte junto com sua tia, primos, e um amigo da família.



The Orange Trees, 1878, exibe Martial Jr. e sua prima Zoë no jardim da propriedade da família em Yerres


A abastada pensão que Caillebotte recebia, somada à herança que ele recebeu após a morte de seu pai em 1874 e de sua mãe em 1878 permitiram a ele pintar sem a pressão de vender seus trabalhos. Isso também permitiu a ele ajudar a financiar exibições impressionistas e a dar suporte a companheiros artistas e amigos (incluindo Claude MonetAuguste Renoir, e Camille Pissarro, dentre outros), ao comprar seus trabalhos e, pelo menos no caso de Monet, pagar o aluguel de seus estúdios.

O estilo de Caillebotte pertence à escola do Realismo. Como fizeram seus predecessores Jean-Francois Millet e Gustave Courbet, assim como seu contemporâneo Degas, Caillebotte tinha como objetivo pintar a realidade como ela existia e como e a via, tentando reduzir ao máximo a teatricidade inerente à pintura. Ele também compartilhava do comprometimento com a verossimilhança ótica dos Impressionistas. Caillebotte pintou muitas cenas domésticas, familiares, interiores, e figuras na paisagem de Yerres, mas ele é mais conhecido por suas pinturas da cidade de Paris

The Floor Scrapers, 1875

 Le pont de l'Europe, 1876

Paris Street, Rainy Day, 1877

Caillebotte pintou muitas cenas domésticas, familiares, interiores, e figuras na paisagem de Yerres, mas ele é mais conhecido por suas pinturas da cidade de Paris, como The Floor Scrapers, 1875, Le pont de l'Europe, 1876, e Paris Street, Rainy Day, 1877. Estas pinturas são um tanto controversas por mostrarem cenas banais e mundanas, e por sua perspectiva profunda. O piso inclinado comum a essas pinturas é bastante característico dos trabalhos de Caillebotte, o que pode ter sido fortemente influenciado por telas japonesas e a nova tecnologia da fotografia. Técnicas como cropping e zoom são facilmente encontradas nas obras de Caillebotte, o que pode ter sido o resultado de seu interesse por fotografia.

A carreira de pintor de Caillebotte diminuiu seu ritmo drasticamente na década de 1880, quando ele parou de produzir telas de tamanho grande e de exibir seus trabalhos. Ele adquiriu uma propriedade em Petit Gennevilliers, na margem do canal perto de Argenteuil, em 1881, e se mudou pra lá permanentemente em 1888. Ele devotou seu tempo à jardinagem e a construir iates de corrida, e passou muito tempo junto a seu irmão Martial, e seu amigo Renoir, que frequentemente visitava Petit Gennevilliers. Muitas fontes afirmam que antes de sua morte, ele teve um caso com uma mulher muito mais jovem, Emilie Schlauch, mas isso não pode ser confirmado ou negado com base nas evidências históricas existentes. Caillebotte morreu enquanto trabalhava em seu jardim em Petit Gennevilliers em 1894 de congestão pulmonária, e foi enterrado no Cemitério de Père Lachaise em Paris.

(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_Caillebotte)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Floriografia, A linguagem das flores.


Linguagem das flores foi um meio de comunicação da era vitoriana na qual o envio de flores e arranjos florais eram usados para enviar mensagens codificadas, permitindo que indivíduos expressassem sentimentos que de outra forma não poderiam ser ditos.
Conta-se que um inglês, em visita à Turquia no século XVIII, teria feito a seguinte afirmação: “aqui pode-se brigar, censurar, mandar cartas de paixão, amizade ou civilidade, ou mesmo notícias, sem nunca ter de sujar os dedos com tinta!”. O “código dos turcos” era o uso de flores para expressar sentimentos. Cada espécie tinha um significado e uma “carta” bem feita podia comunicar praticamente qualquer combinação de sentimentos.
Esse curioso costume teria logo chegado à França, onde “inventou-se” uma linguagem composta inteiramente de símbolos florais. Publicada em 1819, como Le Langage des Fleurs, tornou-se uma das referências favoritas. A nova linguagem das flores atraiu os poetas românticos na Inglaterra. “Doces flores sozinhas podem dizer o que a paixão tem medo de revelar”, disse o porta Thomas Hood (1799-1845) no poema “A Linguagem das Flores”. 
Na era vitoriana, a linguagem tornou-se mais complexa. As flores não só significavam diferentes sentimentos, mas a maneira como eram oferecidas e aceitas podia significar alguma coisa. Uma simples rosa vermelha aberta era sinal de admiração pela beleza feminina. Contudo, oferecer um botão com espinhos e folhas queria dizer: “Temo, porém com esperança”. Se a destinatária respondesse recatadamente com o botão virado para baixo, o gesto queria dizer: “Não deves temer, nem ter esperança “. Se a jovem pusesse a flor recebida nos cabelos, o gesto significava cautela, mas se a colocasse sobre o coração, significava que o amor era correspondido. 

Eternos símbolos do amor, as rosas ganharam até uma “linguagem” própria: dizem que a cor das suas pétalas também levam mensagens. As vermelhas simbolizam as emoções apaixonadas, as cor-de-rosa estariam ligadas aos amores sublimes, as brancas ao amor puro e incondicional, mas as amarelas são misteriosas - uns dizem que simbolizam o ciúme, enquanto outros afirmam que estão ligadas aos amores afortunados. É interessante também que até a forma de arrumar as rosas nos vasos pode expressar sentimentos: uma única rosa num vaso demonstra elegância e intimidade; várias delas, formando arranjos grandes e compactos inspiram alegria e confraternização.
Existem inúmeras fontes relacionando as flores à determinadas simbologias. Aqui, selecionamos algumas, extraídas do livro “A Linguagem das Flores”, editado por Sheila Pickles e publicado no Brasil pela Editora Melhoramentos:


FlorSimbologia
AmarílisOrgulho
AnêmonaAbandonado
CaméliaBeleza perfeita
CravoAi, meu pobre coração!
CrisântemoEstou apaixonado
CentáureaSensibilidade
MargaridaInocência
MiosótisAmor verdadeiro
DedaleiraFalsidade
GerânioTristeza
MadressilvaMeiguice
JacintoMágoa
ÍrisMensagem
JasmimGraça e elegância
AlfazemaDesconfiança
LírioPureza
TagetesLuto
NarcisoVaidade
CapuchinhaPatriotismo
OrquídeaUma bela mulher
Amor-perfeitoPensamentos
PeôniaVergonha e timidez
FloxHarmonia
PrímulaJuventude
RosaAmor
GirassolAltivez
TulipaDeclaração de amor
VioletaModéstia
NinféiaPureza de coração



(fontes: http://www.jardimdeflores.com.br/CURIOSIDADES/A08simbologia.html, 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_das_flores
http://michelechristine.wordpress.com/o-livro/a-linguagem-das-flores/)

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Sobre nós sermos os únicos, a saber, sobre os resquícios de nossa existência

Qual a verdade de existir?
Se é que podemos
achar palavras, para provar,
que toda a verdade existe.
Mas se existem palavras
há a construção.
E se existem estudos
existem os versos.
Aqueles que provam a veracidade
ao ver a cidade,
ao ver o que construimos.
O que sempre será
a única prova
de que antes de mim houve
Outros Eus




Marry Gabriele


sábado, 5 de outubro de 2013

Giovanni Boldini

Ficheiro:Giovanni Boldini.jpgNasceu em Ferrara, no dia 31 de dezembro de 1842 e veio a falecer no dia 11 de julho de 1931.


Seu pai Antonio Boldini era um pintor e restaurador, no período de 1844 à 1846 faz ilustrações para a vida de artistas, como por exemplo para o poeta  Girolamo Baruffaldi. Neste mesmo período um rico parente advogado morre e deixa parte de suas posses para a família de Boldini. No ano seguinte eles se mudam para a casa do falecido, e em 1850 Giovanni começa a frequentar a escola.

Sob orientação do seu pai, Boldini começa a se interessar por pinturas, e não demora para que largue a escola para se dedicar ao desenho em tempo integral.
Com quatorze anos pinta um retrato de sua irma, Beatrice, e é nessa época que começa a frequentar a escola de Gary e Jerome Domenech.

Em 1859, faz uma copia do quadro de Rafael "Madonna of the chair".


  (PS: Essa versão é provavelmente do Rafael.)

No ano seguinte a pintura, se apaixona perdidamente por Julia, irmã da noiva de um amigo, porem, a mesma está noiva, e se casará no próximo ano com Bologna Cesare Gualandi.

Em 1861 é isento do serviço militar, pois tinha apenas 1,54 metros de altura, um centímetro abaixo da exigência.

Com algum dinheiro deixado pelo tio avô advogado, ele consegue se mudar para Florença, a onde faz amizade com Michele Gordigiane (filha de um musicista) , Cristiano Banti (pintor) e Telemaco Signorini (pintor )Na companhia dos mesmos ele participou do Café e Caffè Doney Michellangelo na Via Tornabuoni.
Se mudou para Londres, a onde fez diversos trabalhos para a nobreza e ganhou o apelido " Little italian" (pequeno italiano)

Vai a Paris, para a Exposição Universal de 1867, quando conhece DegasManet,SisleyCaillebotte, admirando sobretudo as obras de Corot. Três anos mais tarde, faz uma estada em Londres, fundamental pelo estudo de grandes retratistas e caricaturistas ingleses do século XVIII, de Gainsborough a Hogarth.
Com a derrota da Comuna em 1871, Boldini retorna a Paris, desta vez para se fixar na cidade que se apresta a viver seu mais glorioso período mundano. O marchand Goupil compra obras suas no gênero anedótico de Meissonnier e Fortuny, onde se percebe um diálogo estético com a produção de Watteau e Fragonard.
Na década de 1880, é de se sublinhar seu encontro decisivo com Frans Hals, graças a uma viagem à Holanda em 1875, onde nasce sua paixão pelas diversas tonalidades negras e pelos chumbos profundos. É desta década o célebre retrato a pastel de Verdi, que confirma a importância para sua obra da grande amizade com Degas.
A década de 1890 assiste ao nascimento de outra obra-prima do artista, o Retrato do Conde de Montesquiou (Centro Georges Pompidou, Paris), enquanto sua atividade como retratista leva-o a Nova Iorque, solicitado pelos Vanderbilt, pelos Whitney e outros. Os anos finais da atividade de Boldini são prejudicados por problemas de saúde e principalmente por um progressivo enfraquecimento da vista.

(Le Comte Robert de Montesquiou)
Le Comte Robert de Montesquiou, Giovanni Boldini (Italian), 1897, oil on canvas, 116 x 82.5 cm, Musée d’Orsay
You’re just mad ‘cause I’m styling on you.
(Lina Cavalieri)
Ficheiro:Boldini (Lina Cavalieri).jpg

(Princess Marthe Bibesco)


(Verdi)
File:Verdi.jpg

(passeio matinal)


(Beatrice Susanne)



(fonte:  http://giovanniboldini.net/Giovanni_Boldini/Boldini_Biography.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Boldini
http://en.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Boldini)



quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Sivuca

Biografia

Ganhou a sanfona de presente do pai em 13 de junho de 1939, num dia de Santo Antônio, aos nove anos. Aos quinze anos, ingressou na Rádio Clube de Pernambuco, no Recife. Em 1948, fez parte do cast da Rádio Jornal do Commercio.

Em 1951, gravou o primeiro disco em 78 rotações, pela Continental, com "Carioquinha do Flamengo" (Waldir AzevedoBonfiglio de Oliveira) e "Tico-Tico no Fubá" (Zequinha de Abreu). Nesse mesmo ano, lançou o primeiro sucesso nacional, em parceira com Humberto Teixeira, "Adeus, Maria Fulô" (que foi regravado numa versão psicodélica pelos Mutantes, nos anos 60).A partir de 1955, foi morar no Rio de Janeiro. Após apresentações na Europa como acordeonista de um grupo chamado Os Brasileiros, chegou a morar em Lisboa e Paris, a partir de 1959. Foi considerado o melhor instrumentista de 1962 pela imprensa parisiense. Gravou o disco "Samba Nouvelle Vague" (Barclay), com vários sucessos de bossa-nova.

Morou em Nova Iorque de 1964 a 1976, onde, entre outros trabalhos, foi autor do arranjo do grande sucesso "Pata Pata", de Miriam Makeba, com quem então excursionou pelo mundo até o fim da década de 60. Compôs trilhas para os filmes Os Trapalhões na Serra Pelada (1982) e Os Vagabundos Trapalhões (1982).
Um dos discos mais emblemáticos da carreira do artista é o Sivuca Sinfônico (Biscoito Fino, 2006), em que ele toca ao lado da Orquestra Sinfônica do Recife sete arranjos orquestrais de sua autoria, um registro inédito e completo de sua obra erudita.


Em 2006 o músico lançou o DVD Sivuca – O Poeta do Som, que contou com a participação de 160 músicos convidados. Foram gravadas 13 faixas, além de duas reproduzidas em parceria com a Orquestra Sinfônica da Paraíba.


Faleceu em 14 de dezembro de 2006, depois de dois dias internado para tratamento de um câncer, que já o acometia desde 2004. Sivuca deixa uma filha, Flávia, que atualmente está levantando o acervo do pai, e mais três netos, Lirah, Lívia e Pedro, e viúva, a cantora e compositora Glorinha Gadelha.


Discografia

  • Motivo para Dançar (Copacabana, 1956)
  • Motivo para Dançar Nº 2 - Sivuca e Seu Conjunto (Copacabana, 1957)
  • Rendez-vous a Rio (1965)
  • Golden Bossa Nova Guitar (1968)
  • Sivuca (1968)
  • Putte Wickman & Sivuca (1969)
  • Sivuca (1969)
  • Joy - Trilha Sonora do Musical - Oscar Brown Jr. / Jean Pace / Sivuca (RCA, 1970)
  • Sivuca (Vanguard/Copacabana, 1972)
  • Live at the Village Gate (Vanguard/Copacabana, 1973)
  • Sivuca e Rosinha de Valença Ao Vivo (RCA, 1977)
  • Sivuca (Copacabana, 1978)
  • Forró e Frevo (Copacabana, 1980)
  • Cabelo de Milho (Copacabana, 1980)
  • Forró e Frevo Vol. 2 (Copacabana, 1982)
  • Vou Vida Afora (Copacabana, 1982)
  • Onça Caetana (Copacabana, 1983)
  • Forró e Frevo Vol. 3 (Copacabana, 1983)
  • Forró e Frevo Vol. 4 (Copacabana, 1984)
  • Sivuca & Chiquinho Do Acordeon (Barclay, 1984)
  • Som Brasil (1985)
  • Chiko's Bar - Toots Thielemans & Sivuca (1986)
  • Rendez-Vous in Rio - Sivuca / Toots Thielemans / Silvia (1986)
  • Sanfona e Realejo (3M, 1987)
  • Let's Vamos - Sivuca & Guitars Unlimited (1987)
  • Um Pé No Asfalto, Um Pé Na Buraqueira (Copacabana/CBS, 1990)
  • Pau Doido (1993)
  • Enfim Solo (1997)
  • Cada um Belisca um Pouco - Sivuca / Dominguinhos / Oswaldinho (Biscoito Fino, 2004)
  • Sivuca Sinfônico - Sivuca / Orquestra Sinfônica do Recife (Biscoito Fino, 2006)
  • Sivuca e Quinteto Uirapuru - Sivuca / Quinteto Uirapuru (Kuarup, 2004)
  • Sivuca - O Poeta do Som (DVD Kuarup, 2006)
  • Terra Esperança (Kuarup, 2007)











fontes: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sivuca

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