quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Quintana

DA OBSERVAÇÃO

Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio...

DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!



DO AMOROSO ESQUECIMENTO

Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?

O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso.


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Sem Ter Ido


Passo, jogo de lado
Ando, sigo com passos
Musico, ouço, grito
Na pressa de viver idealizações,
Eu não faço sentido

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Diafragma



É tão óbvio o clique - emoção
Tão comum, tão sensível
Faz disso cópia
Tutorial? Já existe.
Como pôde ser?
Tão sem ar, tão... falso
Copia de qualquer história
Mostra-se algo que não é
Para ser, aceitar se
E eu ? Sou ar
Que respiro.

domingo, 12 de julho de 2015

Sono, só nó

Divago, me faço, mas sinto.
Ouço - labirinto.
Sentidos? Sumo.
Limpo, en.cubro e me esqueço
Nome ou endereço,
Nem inicio, nem começo
Encubro, a.dor.meço.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Afogo

A dor dará a esperança
De que algo ainda há
E que não é desperdício
Gastar em ti.
Por isso foco, finjo, fago, falo, fógo, fogo, fico, fujo e peço socorro
É falta de sol, é doença
E não há erva que água
O fogo que me afoga e lava
Detrit-ando os sentidos.

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